domingo, 28 de agosto de 2011

É como se borrasse tudo: não se limita a fronteiras, linhas, planos, retas, pontos-finais, barreiras; não tem início, nem fim, nem contornos, nem custódias.Meu amor por você se dilui em tudo, todo o tempo.

Ô meu anjo, não se acanhe, aproxime-se um pouco. Venha com a vagareza que quiser, mas venha. Ô amor, não tenha medo. Eu nunca fui uma má pessoa. Sempre fui sua pequena. Lembra-se? Ô bem meu, use essas asas de anjo que estão ocultas, mas que sei que Deus te deu e venha até mim. Ô mor, me deixe te chamar assim, pare de falar bobagem. Venha aqui, me abrace por trás e sussurre no meu ouvido o quanto te faço bem. Não conjugue os verbos que se referirem a nós dois no passado, não. Venha anjo meu, invada a minha casa em plena madrugada, e me diga que nasceu para mim e que vai parar de tentar lutar contra o destino. Ô meu dengo, não precisa se esforçar muito. Se você disser apenas três palavrinhas me ganha pelo resto de sua vida, e você sabe disso.

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